romance Archives - Papelaria Meneses

Fomos Mais Do Que Um Erro

Bruno Lopes — Mon, 07 Oct 2024 14:13:42 +0000

Quando Benedita chega à Herdade do Aragão, acompanhada pelo namorado, que se prepara para fechar um grande negócio, está longe de imaginar que aquele lugar vai mudar a sua vida para sempre. A viver um relacionamento tóxico, mas incapaz de se libertar dele, vê-se mergulhada num dilema quando conhece Pedro, o tratador de cavalos da herdade.

De poucas palavras, olhar misterioso e ar arrogante, Pedro revela vários sinais de alerta. Talvez seja um erro Benedita aproximar-se. Só que há algo nele que a atrai, mais do que ela gostaria. Talvez por perceber que, por trás daquele ar insensível, existe um bom coração que o passado marcado pela violência acabou por esconder.

Há pessoas que têm mesmo de entrar na nossa vida e há pessoas que não podem mesmo ficar nela para podermos ser felizes. Será Benedita capaz de fazer esta distinção?

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A Raridade das Coisas Banais

Bruno Lopes — Wed, 17 Apr 2024 16:03:22 +0000

Mudo todos os dias, sou feliz assim. Somos viciados em coerência, não somos? Pretendemos estar imóveis quando o mundo roda, que aborrecimento. Queremos ser hoje o que fomos ontem, e poucas vezes percebemos que só somos hoje o que fomos ontem quando não somos hoje o que fomos ontem. O que somos é mais do que tudo mudança, o que somos é mais do que tudo incoerência, gostar hoje do que não gostávamos ontem, dizer hoje o que não dissemos ontem, temer e amar e desistir e chorar hoje o que não temíamos, amávamos, desistíamos ou chorávamos ontem. É assim que está tudo bem, é assim que estamos todos bem.

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A mulher que nunca apaga o candeeiro

Bruno Lopes — Tue, 16 Apr 2024 11:22:24 +0000

Em 1975, em plena guerra civil angolana, Helena regressa a Portugal, acompanhando o pai moribundo, disposta a esgotar todas as hipóteses de cura numa batalha inglória contra a morte. Dificilmente se resigna com a passagem da abastança à insuficiência. Tal como mais de oitocentos mil portugueses, espoliada de todos os bens familiares, enceta nova luta para que quem lhe é próximo não desça ao inferno da pobreza. Estimulada pela revolta, estuda e conquista o direito ao trabalho, fiel aos princípios e determinada nos objetivos.

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Filho do Vento

Bruno Lopes — Tue, 16 Apr 2024 11:22:18 +0000

Esta é a história de um jovem nascido de uma família de poucos recursos, criado numa aldeia do interior do país, onde o vento soprava assustado e o sol produzia sombras alongadas nos campos. Decidido a ter uma vida melhor, vai de comboio até à última estação. Já na grande cidade, que lhe parece enorme, consegue um emprego perto do quotidiano das gentes. A ilusão da abundância e das coisas boas, que até então povoava os seus sonhos, vai- -se desvanecendo perante outras realidades, mas a vida, sem parar, esgueira-se para um nunca mais acabar de paixões. Surgem pessoas com diversos percursos de vida, casos do acaso viagens sem tempo num território de afetos com a nostalgia dos lugares e das histórias.

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Anjos que Tombam do Céu

Bruno Lopes — Tue, 16 Apr 2024 11:22:12 +0000

O regresso a Aveiro mudaria o seu mundo. A sombra da depressão desapareceria e o Sol conquistaria um lugar permanente na sua vida. Não tardou a perceber que errara. A depressão continuava presente. Entrou numa espiral destrutiva que se agravou quando a ex‑namorada foi encontrada sem vida. Licenciado, desprotegido e em estado depressivo, Ricardo enfrenta uma batalha difícil. Percorrendo um caminho apaixonante, dos tempos de estudante à atualidade, esta é uma história de amor, enigmática e inquietante, repleta de imprevistos que nos fintam do princípio ao fim.

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Nono andar

Bruno Lopes — Tue, 16 Apr 2024 11:21:50 +0000

... No murmurar do pensamento, na sofreguidão da alma, a luta interna que se trava entre nós é profunda, dolorosa, chegando mesmo ao paradoxo do ser; os caminhos espinhosos que percorremos internamente, nós, os homens, chocamos com toda a espécie de baixeza humana, desde a falta de personalidade, às sevícias que impomos aos outros e aos que deixam um rasto de sangue e de miséria por onde passam; neste rasto de sangue imprime-se a história da humanidade com letras gravadas a ferro e fogo no coração dos homens.
Chega-se ao estado amorfo do ser, em que a dignidade não é mais do que um lamento esquecido nos patamares da violência. Espezinha-se os direitos, amarfanha-se as ideias, pontapeia-se os mais elementares padrões que regem os homens e o status de existência para servirem os interesses e o momento.
O rescaldo da derrota só será medido quando não restar uma única saída para solução do dilema, então o recurso para terminar o sofrimento vem ao de cima, apela-se ao que sempre se temeu, o "suicídio ".

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Nunca Serei Velho

Bruno Lopes — Tue, 16 Apr 2024 11:21:50 +0000

Nunca Serei Velho é uma narrativa sobre gerações, trespassada por instantes e momentos do quotidiano da porta ao lado.
É a história das pulsões de uma sociedade vítima do seu próprio abandono; é a história das inquietações de um homem que dedica grande parte da sua vida a construir um túnel para unir os Homens; é a história de um renascer circundado por ideais; e, sem dúvida, é a história do amor que não conhece impedimentos físicos e temporais.
Para ler de mãos dadas a duas gerações separadas por um comboio de anos, mas tão próximas de vontades.

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O último sangue da Trindade

Bruno Lopes — Tue, 16 Apr 2024 11:20:51 +0000

Autora vencedora, categoria Romance, dos Indie Readers Discovery Awards 2015

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O imobiliário

Bruno Lopes — Tue, 16 Apr 2024 11:20:49 +0000

Quando a morte espreita e as tuas certezas deixam de ecoar na cabeça.

Como terá ela morrido? Quem a matou?

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Maçã com Bicho

Bruno Lopes — Tue, 16 Apr 2024 11:20:47 +0000

Numa época em que no país se atravessa uma tremenda crise económica, António, um homem de cinquenta anos, habituado à abastança da sua classe média, vê‑se de repente a braços com uma situação de desemprego permanente, que o arrasta para um buraco do qual não consegue sair. Sozinho e desiludido, com a vida a andar‑lhe constantemente de flanco, ele sonha com um novo começo longe daquele sítio, que o viu nascer. Parte, então, entregue apenas aos resmungos da sorte e imbuído de uma única certeza, levar o mar por companhia. Porém, uma vez mais, o destino não o irá poupar e encarregar‑se‑á de lhe pregar muitas partidas, de o vergastar com imensos dissabores, que António se verá obrigado a enfrentar sem lhes vislumbrar um fim no horizonte. É que uma história como a de António, ou as de outros tantos Antónios por esse mundo fora, jamais se fez num ápice.

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