O onde são as quentes noites de uma pequena vila no norte de Angola. O quando é a Guerra Colonial. O quem são homens e mulheres que se cruzam numa teia de amor, paixão, ódio e traição. O porquê ninguém o conhece. Este é um romance intenso, apaixonante, que transporta o leitor a um tempo de amores proibidos e sentimentos fortes, mas também de relações de aparências, guerra e morte. Porque há histórias de amor que têm de ser contadas.
Ludgero Nascimento dos Santos nasceu em 1940 numa pequena aldeia lá no sopé da grande serra. Imerso entre mulheres – mãe, duas avós, quatro tias, duas irmãs, posteriormente teria outra –, a única figura masculina era o seu avô, austero com elas, terno com ele. Aos quatro anos embarcou com a mãe e as irmãs no Mouzinho de Albuquerque a caminho de Angola, onde se juntaram a seu pai. Aí a infância foi feliz até perder duas irmãs. O primeiro emprego dos catorze que teve na vida conseguiu‑o numas bombas de gasolina. Foi ajudante de mecânico, pescador, descascador de batatas, ajudante de cozinheiro, madeireiro, condutor de camiões, tratorista, eletricista, soldador, mecânico de máquinas, armazenista e, por vezes, desafiava o rio na pesquisa de diamantes. Foi chamado a combater na Guerra Colonial, jogou futebol, casou e teve duas filhas.
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